quinta-feira, 29 de novembro de 2012

NATAÇÃO - PRO TRAINER ASSESSORIA ESPORTIVA

COMUNICAMOS QUE OS TREINOS DE NATAÇÃO DA PRO TRAINER ASSESSORIA ESPORTIVA INICIARÃO NESTA SEGUNDA DIA 03/12 A PARTIR DAS 20:30HS. 

LOCAL : HIDROMANIA (Atrás do INSS)


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

terça-feira, 13 de novembro de 2012

AVALIAÇÃO FÍSICA

A importância da avaliação física 
Os objetivos da avaliação física são avaliar, diagnosticar, mensurar, detectar tudo em relação às capacidades, compleições, aptidões físicas, doenças e saúde
Por Fábio Bernardo  
 
foto: adam tavares

Para fazer uma adequada e correta prescrição de um programa de treinamento e condicionamento físico, é necessário e imprescindível antes a realização da avaliação física.
Os objetivos da avaliação física são: avaliar, diagnosticar, sondar, mensurar, investigar, detectar tudo em relação às capacidades, compleições, aptidões físicas, biológicas, fisiológicas, doenças e saúde. São realizados diferentes testes e avaliações para investigar os indivíduos fisicamente, os mais comuns utilizados são:
A anamnese se refere a uma sondagem e investigação da condição de saúde do individuo em relação ao diagnóstico de doenças, principalmente as hereditárias. Deve ser realizada a priori dos testes e avaliações físicas.
A avaliação antropométrica mensura às medidas corporais do individuo, o peso, altura, diâmetros articulares, medidas circunferências de braços, pernas, coxas, abdômen, quadril etc.
A avaliação postural detecta padrões anatômicos, desvios posturais, e um dos principais intentos é justamente corrigir ou amenizar os possíveis distúrbios anatômicos, fortalecendo grupos musculares e articulações através da indicação e realização de exercícios específicos. O individuo que tem boa postura, é aquele que consegue se manter em posição ortostática, exigindo mínimo esforço do sistema articular e muscular.
A avaliação nutricional se preocupa com a ingestão de nutrientes ou falta deles. Lida também com dietas e montagens de cardápios de acordo com as necessidades de cada um. A alimentação jamais deve ser substituída ou cortada da dieta, deve ser balanceada e o consumo sempre proporcional ao gasto de energia, evitando a reserva ou falta de nutrientes. A dieta deve ser composta da maior variedade possível de nutrientes, desta forma garante a demanda de macro e micronutrientes.
Avaliação cineantropométrica e testes físicos avaliam as medidas do homem em movimento, por exemplo, a velocidade, a força, a resistência, agilidade etc. Porém é importante ter cautela em relação à aplicação de testes físicos para cardiopatas, hipertensos, obesos mórbidos, sujeitos acometidos por doenças que fazem parte de grupos de riscos, em muitos casos é comum abortar os testes físicos em indivíduos nessas condições, para evitar maiores complicações.
A partir da avaliação física conseguimos identificar possíveis limitações, doenças e prioritariamente à condição e aptidão física atual do avaliado, além é claro da sua anatomia. Os testes avaliativos devem ser realizados periodicamente e sempre comparados ao anterior, para descobrir se ocorreram melhorias ou perdas, tanto no aspecto condicional como no físico.
FONTE : http://www.ativo.com

AVALIAÇÃO FÍSICA

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AVALIAÇÃO FÍSICA

AVALIAÇÃO DE KLAUS MAGNO




Atividades.

Trabalho com tração na piscina.





sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Exercícios de força para idosos

Exercícios de força para idosos

Grupos populacionais acima dos sessenta anos tem obtido um rápido crescimento nos últimos tempos, aumentando positivamente a expectativa de vida dos seres humanos.por Vandeir Gonçalves 
Grupos populacionais acima dos sessenta anos tem obtido um rápido crescimento nos últimos tempos, aumentando positivamente a expectativa de vida dos seres humanos. Este fenômeno que está acontecendo na maioria das sociedades do mundo, e em especial, nas mais desenvolvidas, se deve a um decréscimo na fecundidade total contribuindo para alterações nas taxas de natalidade; e diminuição nas taxas de mortalidade, devido a melhores técnicas de controle de doenças infecto-contagiosas e enfermidades cardiovasculares (1,2). Entretanto não necessariamente este fato nos diz que as pessoas que agora estão vivendo mais (aspecto quantitativo), estão também vivendo melhor (aspecto qualitativo).

Introdução 

O envelhecimento é um processo único e inexorável, caracterizado pela redução gradativa da capacidade dos vários sistemas orgânicos em realizar eficazmente suas funções (1,4), e muito desta redução associada ao processo de envelhecimento pode ser resultado do estilo de vida dos indivíduos, e não apenas uma característica própria e inevitável deste processo (5).

As principais alterações que ocorrem com o processo de envelhecimento e estão relacionadas à aptidão física, são nas variáveis antropométricas (incremento do peso e da adiposidade corporal, afetando o IMC ou índice de massa corporal; diminuição da densidade óssea; e redução da massa livre de gordura), nas variáveis metabólicas (decréscimo da potência aeróbia e redução do consumo máximo de oxigênio), e nas variáveis neuromotoras (diminuição da flexibilidade; redução do número de unidades motoras; diminuição da força de membros inferiores maior que de membros superiores; e diminuição do número de fibras musculares, essencialmente do tipo II). Dentro destas variáveis, a diminuição da força muscular é, entretanto, um dos fatores que está mais diretamente relacionado com a independência funcional em pessoas idosas (1,2,3), podendo significar a diferença entre uma vida autônoma ou não (4).

A importância da função muscular na autonomia do idoso reside no fato da força associar-se inegavelmente a uma grande quantidade de atividades cotidianas. A reserva funcional de certos indivíduos de idade avançada é por vezes tão baixa, que atividades aparentemente fáceis e comuns como se vestir, tomar banho, passear pela rua, preparar sua própria refeição e se alimentar sozinho se tornam bastante difíceis (2,4).

Variáveis antropométricas

Com relação as variáveis antropométricas, as pesquisas não verificaram alterações significativas no peso corporal nem no IMC em pessoas idosas após programa de treinamento de força, seja este treinamento de alta ou baixa intensidade. Isso se deve principalmente ao incremento da massa magra (livre de gordura), provocados pelo efeito anabólico do treinamento com pesos induzindo a síntese de proteínas. Contudo o treinamento de força muscular apresenta impacto sobre a metabolização da gordura corporal, diminuindo assim a adiposidade. É especulado por vários autores que o aumento do consumo de oxigênio após o exercício ou EPOC (excess post exercise oxygen comsuption), promovido pelos exercícios de força muscular, implicaria no incremento da necessidade energética de repouso, estimulando a metabolização da gordura corporal e diminuindo a variável adiposidade. Aparentemente os exercícios aeróbios parecem exercer maior efeito quando se diz respeito apenas ao peso corporal total (1,2).

Variáveis metabólicas

As alterações fisiológicas decorrentes da idade incluem também uma redução na função cardiovascular, acompanhado de menor elasticidade da rede vascular periférica, além de um decréscimo no consumo de oxigênio (VO2 max.). O VO2 máx. é uma variável que tem sido amplamente utilizada como indicador da capacidade funcional (6).

Pesquisas comprovam que através de um programa de treinamento com pesos, idosos obtém melhora bastante significativa em teste de esforço realizado em esteira, ocorrendo um aumento no tempo total de teste, sugerindo um retardamento no aparecimento da fadiga, inferindo-se daí que essa melhora de resistência possa ter ocorrido em função do ganho de força muscular obtido com o treinamento. Este aumento no tempo de esforço e na capacidade de resistência em função do treinamento de força é acompanhado por um aumento no consumo de oxigênio (VO2 máx.) (6).

Além disso, ocorreram alterações em redução da freqüência cardíaca de repouso, sugerindo com isto uma melhora na eficiência do sistema cardiovascular (6).

Variáveis neuromusculares

Os maiores níveis de força muscular são alcançados entre os 20 e 30 anos, verificando-se posteriormente uma redução tanto na força quando na massa muscular, que após a meia idade é acentuada (3). As alterações neuromusculares relacionadas com a idade têm sido denominadas por alguns autores como sarcopenia, e relatadas pela redução dos motoneurônios alfa, redução do número de unidades motoras e redução de fibras musculares. Como conseqüência destas mudanças, ocorre o decréscimo na força muscular principalmente nas extremidades inferiores, que está associada à menor velocidade de caminhada, menor equilíbrio, menor habilidade de subir escadas e levantar-se de uma posição sentada, contribuindo negativamente para o desempenho das atividades da vida diária (1,2,3).

Esta perda diferencial da força muscular entre os membros corporais é explicada principalmente pelo decréscimo absoluto da quantidade de exercícios e atividades físicas que as extremidades corporais realizam, onde o maior declínio de movimentos do cotidiano exerce impacto fundamental. Embora menos do que na idade adulta, o idoso mantém os membros superiores em constante atividade, aumentando sua capacidade de produzir força muscular (1,2,3,4); além disto esta região corporal sofre mais os efeitos da sarcopenia. Assim, os benefícios diretos do treinamento de força muscular são mais proeminentes nos membros inferiores do que nos superiores (3).

Estudos demonstram que através do treinamento de força se pode aumentar a agilidade de pessoas idosas, ou seja, melhorar a capacidade destas pessoas em realizar deslocamentos alterando seu centro de gravidade, e a partir daí, incrementar seu equilíbrio, possibilitando a estes idosos realizarem com segurança os movimentos do cotidiano (1,2,4). O tipo específico de exercício é que determinará as adaptações específicas dos mecanismos fisiológicos do indivíduo (3), devido a adaptações favoráveis no próprio músculo e em sua organização neural (5).

Os benefícios do treinamento de força para idosos vão além disto. A sobrecarga mecânica provocada pelo treinamento físico estimula o efeito pizoelétrico no osso que assim, gera maior atividade osteoblástica, aumentando a formação óssea pelo incremento na síntese de proteínas e de DNA, tornando-os menos suscetíveis às fraturas ósseas que geralmente acompanham pessoas idosas, principalmente as mulheres (1,2,3).

Assim, o treinamento de força muscular mais que o treinamento aeróbio, estaria diminuindo os efeitos negativos do envelhecimento sobre as variáveis neuromusculares e proporcionando ao idoso, a possibilidade de ser funcionalmente independente além de reduzir a incidência de fraturas ósseas (1,2,3).

Considerações finais

As evidências sugerem que a prática sistematizada de exercícios físicos produz efeitos protetores contra a evolução das doenças crônico degenerativas nos diferentes estágios de vida, propiciando não somente incremento na expectativa de vida, mas acima de tudo melhora no estado de saúde do indivíduo, fazendo do exercício uma estratégia de saúde pública de fundamental importância. Vale ressaltar que a maioria das pesquisas consultas se refere a períodos maiores que doze semanas para que se produzam alterações nas variáveis da aptidão física relacionadas à saúde (1,2), entretanto já a partir da oitava semana os resultados demonstram um incremento significante na força muscular, na endurance de força e na mobilidade geral (3,4).

Referência bibliográfica
(1) RASO, Vagner; MATSUDO, Sandra; MATSUDO, Victor; ANDRADE, Erinaldo; efeito de três protocolos de treinamento na aptidão física de mulheres idosas. Gerontologia 5(4): 162-170, 1997.

(2) RASO, Vagner; ANDRADE, Erinaldo Luiz; MATSUDO, Sandra Mahecha; MATSUDO, Victor Keihan Rodrigues; exercício aeróbio ou de força muscular melhora as variáveis da aptidão física relacionadas à saúde em mulheres idosas? Revista brasileira de atividade física & saúde v.2, n.3, pág. 36-49, 1997.

(3) RASO, Vagner; ANDRADE, Erinaldo Luiz; MATSUDO, Sandra Mahecha; MATSUDO, Victor Keihan Rodrigues; exercícios com pesos para mulheres idosas. Revista brasileira de atividade física & saúde v.2, n.4, pág. 17-26, 1997.

(4) MONTEIRO, Walace D.; AMORIM, Paulo R. S.; FARJALLA, Renato; FARINATTI, Paulo T.V.; força muscular e características morfológicas de mulheres idosas praticantes de um programa de atividades físicas. Revista brasileira de atividade física & saúde v.4, n.1, 1999.

(5) BARBOSA, Aline Rodrigues; SANTARÉM, José Maria; FILHO, Wilson Jacob; MARUCCI, Maria de Fátima Nunes; efeitos de um programa de treinamento contra resistência sobre a força muscular de mulheres idosas. Revista brasileira de atividade física & saúde v.5, n.3, 2000.

(6) ANTONIAZZI, Regina Maria Copetti; PORTELA, Luiz Osório Cruz; DIAS, José Francisco Silva; SÁ, Clodoaldo Antônio de; MATHEUS, Silvana Corrêa; ROTH, Maria Amélia; MORAES, Luiz Bragança de; RADINS, Eduardo; MORAES, Jones de Oliveira de; alterações do VO2 máx. de indivíduos com idade entre 50 e 70 anos, decorrente de um programa de treinamento com pesos. Revista brasileira de atividade física & saúde v.4 n.3 1999.

Hipertensão Arterial

Hipertensão Arterial


Hipertensão Arterial
Sinônimos: Pressão alta
O que é hipertensão arterial?
hipertensão arterial (pressão alta) é das doenças de maior prevalência na população. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) estima que haja 30 milhões de hipertensos, cerca de 30% da população adulta. Entre as pessoas com mais de 60 anos, mais de 60% têm hipertensão. No mundo, são 600 milhões de hipertensos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Embora o problema ocorra predominantemente na fase adulta, o número de crianças e adolescentes hipertensos vem aumentando a cada dia. A SBH estima que 5% da população com até 18 anos tenham hipertensão – são 3,5 milhões de crianças e adolescentes brasileiros.
A pressão alta caracteriza-se pela presença de níveis de pressão arterial elevados associados a alterações no metabolismo do organismo, nos hormônios e nas musculaturas cardíaca evascular.
Considerada um dos principais fatores de risco de doença, é responsável por cerca de 40% dos casos de aposentadoria precoce e de absenteísmo no trabalho em nosso meio. É uma condição de causas multifatoriais que deve receber a atenção e o cuidado de todos.

Quais são as causas?
Em 95% dos casos, a causa da hipertensão arterial (HA) é desconhecida, sendo chamada de HA primária ou essencial. Nesses pacientes, ocorre aumento da rigidez das paredes arteriais e a herança genética pode contribuir para o aparecimento da doença em 70% dos casos.
Nos demais, ocorre a HA secundária, ou seja, quando uma determinada causa predomina sobre as demais, embora outras possam estar presentes. É o caso da:
  • HA por doença do parênquima renal
  • HA renovascular: provocada por algum problema nas artérias renais. O rim afetado produz substâncias que elevam a pressão arterial
  • HA por aldosteronismo primário
  • HA relacionada à gestação
  • HA relacionada ao uso de medicamentos; como corticosteróides, anti-concepcionais ou anti-inflamatórios
  • HA relacionada ao feocromocitomatumor que produz substâncias vasoconstritoras que aumentam apressão arterial, produzem taquicardiacefaléia e sudorese
  • HA relacionada a outras causas
Quem está em risco para desenvolver esta condição?
Pessoas com história familiar de hipertensão podem apresentar maior risco para a doença. Pesquise se em sua família existem pessoas hipertensas. Caso faça parte deste grupo, procure orientação sobre como começar a prevenir a hipertensão.
Níveis elevados de pressão arterial são facilitados por: elevada ingestão de sal, baixa ingestão de potássio, alta ingestão calórica e excessivo consumo de álcool. Os dois últimos fatores de risco são os que mais contribuem para o desenvolvimento de peso excessivo ou obesidade, que estão diretamente relacionados à elevação da pressão arterial. O papel do teor de cálcio, magnésio e proteína da dieta na prevenção dapressão arterial ainda não está definido.
O estresse psicológico e o sedentarismo ainda aguardam provas mais definitivas de participação como fatores de risco, embora existam evidências de que sua modificação pode ser benéfica no tratamento da hipertensão arterial.
O aumento do risco cardiovascular ocorre também pela agregação de outros fatores, tais como tabagismo e dislipidemias - alterações nos níveis de colesterol e triglicérides, intolerância à glicose e diabetes mellitus.

Como o médico faz o diagnóstico?
diagnóstico é feito pela aferição (medida) cuidadosa da pressão arterial em mais de uma oportunidade. As medidas devem ser obtidas em ambos os membros superiores e, em caso de diferença, utiliza-se sempre o braço com o maior valor de pressão para as medidas posteriores.
A posição recomendada para a medida da pressão arterial é a sentada. A medida nas posições ortostática e supina deve ser feita pelo menos na primeira avaliação em todos os indivíduos e em todas as avaliações em idosos, diabéticos, portadores de disautonomias, alcoolistas e/ou em uso de medicação anti-hipertensiva.
As medidas devem ser realizadas por profissionais experientes e usando um equipamento devidamente calibrado.
Os médicos usam a tabela abaixo para classificar a hipertensão:
Classificação da pressão arterial de acordo com a medida casual no consultório (> 18 anos):




Classificação da PA
PA sistólica (mmHg)
PA diastólica (mmHg)
Ótima
<120
<80
Normal
< 130
< 85
Limítrofe
130-139
85-89
Hipertensão estágio 1
140–159
90–99
Hipertensão estágio 2
160-179
100-109
Hipertensão estágio 3
> 180
> 110
Hipertensão sistólica isolada
> 140
< 90


Quando as pressões sistólica e diastólica de um paciente situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificar a pressão arterial.

Quais as opções de tratamento disponíveis?
Existem dois tipos de tratamento para os hipertensos: não-medicamentoso e medicamentoso.
Um estilo de vida saudável é fundamental para controlar fatores ambientais que influenciam negativamente apressão arterial. Uma alimentação rica em frutas, verduras e vegetais, evitar a  ingestão excessiva de sal , combater o sedentarismo e a obesidade, evitar o álcool e o cigarro colaboram para a redução da pressão arterial e para a diminuição do risco cardiovascular.
Quando essas medidas não são suficientes para controlar a pressão arterial, o médico pode optar por introduzir medicações hipotensoras com o objetivo de reduzir a morbidade e a mortalidade cardiovasculares. O tratamento medicamentoso deve estar sempre associado ao tratamento não-medicamentoso citado acima.
Existem vários medicamentos usados para controlar a hipertensão, como diuréticos, inibidores da ECA, bloqueadores do receptor AT1 e bloqueadores dos canais de cálcio. Às vezes, é necessário que o médico oriente uma associação de anti-hipertensivos.
O objetivo é reduzir a pressão arterial para valores inferiores a 140 mmHg de pressão sistólica e 90 mmHg depressão diastólica, respeitando-se as características individuais, a presença de outras doenças e a qualidade de vida dos pacientes.

Quais são as complicações da doença?
O aumento contínuo da pressão arterial faz com que ocorram danos às artérias. Elas tornam-se mais espessadas e estreitadas, podem começar a ter placas de gordura aderidas a sua superfície, dificultando o fluxo sangüíneo. As artérias vão perdendo sua elasticidade, podendo entupir ou romper.
Essas complicações da hipertensão atingem mais freqüentemente o coração, cérebro, rins, olhos e artérias periféricas. Podendo levar ao infarto agudo do miocárdio (IAM), insuficiência cardíaca, arritmias cardíacas,acidente vascular cerebralinsuficiência renal, problemas oculares como diminuição da visão e alterações naretina ou problemas circulatórios.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico?
- Quais as conseqüências da hipertensão se não houver tratamento? 
- Quais as chances dos filhos de indivíduos hipertensos apresentarem a doença? 
- A hipertensão atinge com maior freqüência algum grupo específico de pessoas? 
- Até quando vou fazer uso de medicamentos para controlar minha pressão arterial?
- Existem grupos de ajuda para pessoas com hipertensão? Onde encontrá-los?
- Quais são os efeitos colaterais das medicações usadas no controle da pressão alta?


Fontes:
 Manuais de Cardiologia
III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial

ABC.MED.BR, 2008. Hipertensão Arterial. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/hipertensao-arterial/22140/hipertensao+arterial.htm>. Acesso em: 2 nov. 2012.