quinta-feira, 29 de novembro de 2012

NATAÇÃO - PRO TRAINER ASSESSORIA ESPORTIVA

COMUNICAMOS QUE OS TREINOS DE NATAÇÃO DA PRO TRAINER ASSESSORIA ESPORTIVA INICIARÃO NESTA SEGUNDA DIA 03/12 A PARTIR DAS 20:30HS. 

LOCAL : HIDROMANIA (Atrás do INSS)


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

terça-feira, 13 de novembro de 2012

AVALIAÇÃO FÍSICA

A importância da avaliação física 
Os objetivos da avaliação física são avaliar, diagnosticar, mensurar, detectar tudo em relação às capacidades, compleições, aptidões físicas, doenças e saúde
Por Fábio Bernardo  
 
foto: adam tavares

Para fazer uma adequada e correta prescrição de um programa de treinamento e condicionamento físico, é necessário e imprescindível antes a realização da avaliação física.
Os objetivos da avaliação física são: avaliar, diagnosticar, sondar, mensurar, investigar, detectar tudo em relação às capacidades, compleições, aptidões físicas, biológicas, fisiológicas, doenças e saúde. São realizados diferentes testes e avaliações para investigar os indivíduos fisicamente, os mais comuns utilizados são:
A anamnese se refere a uma sondagem e investigação da condição de saúde do individuo em relação ao diagnóstico de doenças, principalmente as hereditárias. Deve ser realizada a priori dos testes e avaliações físicas.
A avaliação antropométrica mensura às medidas corporais do individuo, o peso, altura, diâmetros articulares, medidas circunferências de braços, pernas, coxas, abdômen, quadril etc.
A avaliação postural detecta padrões anatômicos, desvios posturais, e um dos principais intentos é justamente corrigir ou amenizar os possíveis distúrbios anatômicos, fortalecendo grupos musculares e articulações através da indicação e realização de exercícios específicos. O individuo que tem boa postura, é aquele que consegue se manter em posição ortostática, exigindo mínimo esforço do sistema articular e muscular.
A avaliação nutricional se preocupa com a ingestão de nutrientes ou falta deles. Lida também com dietas e montagens de cardápios de acordo com as necessidades de cada um. A alimentação jamais deve ser substituída ou cortada da dieta, deve ser balanceada e o consumo sempre proporcional ao gasto de energia, evitando a reserva ou falta de nutrientes. A dieta deve ser composta da maior variedade possível de nutrientes, desta forma garante a demanda de macro e micronutrientes.
Avaliação cineantropométrica e testes físicos avaliam as medidas do homem em movimento, por exemplo, a velocidade, a força, a resistência, agilidade etc. Porém é importante ter cautela em relação à aplicação de testes físicos para cardiopatas, hipertensos, obesos mórbidos, sujeitos acometidos por doenças que fazem parte de grupos de riscos, em muitos casos é comum abortar os testes físicos em indivíduos nessas condições, para evitar maiores complicações.
A partir da avaliação física conseguimos identificar possíveis limitações, doenças e prioritariamente à condição e aptidão física atual do avaliado, além é claro da sua anatomia. Os testes avaliativos devem ser realizados periodicamente e sempre comparados ao anterior, para descobrir se ocorreram melhorias ou perdas, tanto no aspecto condicional como no físico.
FONTE : http://www.ativo.com

AVALIAÇÃO FÍSICA

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AVALIAÇÃO FÍSICA

AVALIAÇÃO DE KLAUS MAGNO




Atividades.

Trabalho com tração na piscina.





sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Exercícios de força para idosos

Exercícios de força para idosos

Grupos populacionais acima dos sessenta anos tem obtido um rápido crescimento nos últimos tempos, aumentando positivamente a expectativa de vida dos seres humanos.por Vandeir Gonçalves 
Grupos populacionais acima dos sessenta anos tem obtido um rápido crescimento nos últimos tempos, aumentando positivamente a expectativa de vida dos seres humanos. Este fenômeno que está acontecendo na maioria das sociedades do mundo, e em especial, nas mais desenvolvidas, se deve a um decréscimo na fecundidade total contribuindo para alterações nas taxas de natalidade; e diminuição nas taxas de mortalidade, devido a melhores técnicas de controle de doenças infecto-contagiosas e enfermidades cardiovasculares (1,2). Entretanto não necessariamente este fato nos diz que as pessoas que agora estão vivendo mais (aspecto quantitativo), estão também vivendo melhor (aspecto qualitativo).

Introdução 

O envelhecimento é um processo único e inexorável, caracterizado pela redução gradativa da capacidade dos vários sistemas orgânicos em realizar eficazmente suas funções (1,4), e muito desta redução associada ao processo de envelhecimento pode ser resultado do estilo de vida dos indivíduos, e não apenas uma característica própria e inevitável deste processo (5).

As principais alterações que ocorrem com o processo de envelhecimento e estão relacionadas à aptidão física, são nas variáveis antropométricas (incremento do peso e da adiposidade corporal, afetando o IMC ou índice de massa corporal; diminuição da densidade óssea; e redução da massa livre de gordura), nas variáveis metabólicas (decréscimo da potência aeróbia e redução do consumo máximo de oxigênio), e nas variáveis neuromotoras (diminuição da flexibilidade; redução do número de unidades motoras; diminuição da força de membros inferiores maior que de membros superiores; e diminuição do número de fibras musculares, essencialmente do tipo II). Dentro destas variáveis, a diminuição da força muscular é, entretanto, um dos fatores que está mais diretamente relacionado com a independência funcional em pessoas idosas (1,2,3), podendo significar a diferença entre uma vida autônoma ou não (4).

A importância da função muscular na autonomia do idoso reside no fato da força associar-se inegavelmente a uma grande quantidade de atividades cotidianas. A reserva funcional de certos indivíduos de idade avançada é por vezes tão baixa, que atividades aparentemente fáceis e comuns como se vestir, tomar banho, passear pela rua, preparar sua própria refeição e se alimentar sozinho se tornam bastante difíceis (2,4).

Variáveis antropométricas

Com relação as variáveis antropométricas, as pesquisas não verificaram alterações significativas no peso corporal nem no IMC em pessoas idosas após programa de treinamento de força, seja este treinamento de alta ou baixa intensidade. Isso se deve principalmente ao incremento da massa magra (livre de gordura), provocados pelo efeito anabólico do treinamento com pesos induzindo a síntese de proteínas. Contudo o treinamento de força muscular apresenta impacto sobre a metabolização da gordura corporal, diminuindo assim a adiposidade. É especulado por vários autores que o aumento do consumo de oxigênio após o exercício ou EPOC (excess post exercise oxygen comsuption), promovido pelos exercícios de força muscular, implicaria no incremento da necessidade energética de repouso, estimulando a metabolização da gordura corporal e diminuindo a variável adiposidade. Aparentemente os exercícios aeróbios parecem exercer maior efeito quando se diz respeito apenas ao peso corporal total (1,2).

Variáveis metabólicas

As alterações fisiológicas decorrentes da idade incluem também uma redução na função cardiovascular, acompanhado de menor elasticidade da rede vascular periférica, além de um decréscimo no consumo de oxigênio (VO2 max.). O VO2 máx. é uma variável que tem sido amplamente utilizada como indicador da capacidade funcional (6).

Pesquisas comprovam que através de um programa de treinamento com pesos, idosos obtém melhora bastante significativa em teste de esforço realizado em esteira, ocorrendo um aumento no tempo total de teste, sugerindo um retardamento no aparecimento da fadiga, inferindo-se daí que essa melhora de resistência possa ter ocorrido em função do ganho de força muscular obtido com o treinamento. Este aumento no tempo de esforço e na capacidade de resistência em função do treinamento de força é acompanhado por um aumento no consumo de oxigênio (VO2 máx.) (6).

Além disso, ocorreram alterações em redução da freqüência cardíaca de repouso, sugerindo com isto uma melhora na eficiência do sistema cardiovascular (6).

Variáveis neuromusculares

Os maiores níveis de força muscular são alcançados entre os 20 e 30 anos, verificando-se posteriormente uma redução tanto na força quando na massa muscular, que após a meia idade é acentuada (3). As alterações neuromusculares relacionadas com a idade têm sido denominadas por alguns autores como sarcopenia, e relatadas pela redução dos motoneurônios alfa, redução do número de unidades motoras e redução de fibras musculares. Como conseqüência destas mudanças, ocorre o decréscimo na força muscular principalmente nas extremidades inferiores, que está associada à menor velocidade de caminhada, menor equilíbrio, menor habilidade de subir escadas e levantar-se de uma posição sentada, contribuindo negativamente para o desempenho das atividades da vida diária (1,2,3).

Esta perda diferencial da força muscular entre os membros corporais é explicada principalmente pelo decréscimo absoluto da quantidade de exercícios e atividades físicas que as extremidades corporais realizam, onde o maior declínio de movimentos do cotidiano exerce impacto fundamental. Embora menos do que na idade adulta, o idoso mantém os membros superiores em constante atividade, aumentando sua capacidade de produzir força muscular (1,2,3,4); além disto esta região corporal sofre mais os efeitos da sarcopenia. Assim, os benefícios diretos do treinamento de força muscular são mais proeminentes nos membros inferiores do que nos superiores (3).

Estudos demonstram que através do treinamento de força se pode aumentar a agilidade de pessoas idosas, ou seja, melhorar a capacidade destas pessoas em realizar deslocamentos alterando seu centro de gravidade, e a partir daí, incrementar seu equilíbrio, possibilitando a estes idosos realizarem com segurança os movimentos do cotidiano (1,2,4). O tipo específico de exercício é que determinará as adaptações específicas dos mecanismos fisiológicos do indivíduo (3), devido a adaptações favoráveis no próprio músculo e em sua organização neural (5).

Os benefícios do treinamento de força para idosos vão além disto. A sobrecarga mecânica provocada pelo treinamento físico estimula o efeito pizoelétrico no osso que assim, gera maior atividade osteoblástica, aumentando a formação óssea pelo incremento na síntese de proteínas e de DNA, tornando-os menos suscetíveis às fraturas ósseas que geralmente acompanham pessoas idosas, principalmente as mulheres (1,2,3).

Assim, o treinamento de força muscular mais que o treinamento aeróbio, estaria diminuindo os efeitos negativos do envelhecimento sobre as variáveis neuromusculares e proporcionando ao idoso, a possibilidade de ser funcionalmente independente além de reduzir a incidência de fraturas ósseas (1,2,3).

Considerações finais

As evidências sugerem que a prática sistematizada de exercícios físicos produz efeitos protetores contra a evolução das doenças crônico degenerativas nos diferentes estágios de vida, propiciando não somente incremento na expectativa de vida, mas acima de tudo melhora no estado de saúde do indivíduo, fazendo do exercício uma estratégia de saúde pública de fundamental importância. Vale ressaltar que a maioria das pesquisas consultas se refere a períodos maiores que doze semanas para que se produzam alterações nas variáveis da aptidão física relacionadas à saúde (1,2), entretanto já a partir da oitava semana os resultados demonstram um incremento significante na força muscular, na endurance de força e na mobilidade geral (3,4).

Referência bibliográfica
(1) RASO, Vagner; MATSUDO, Sandra; MATSUDO, Victor; ANDRADE, Erinaldo; efeito de três protocolos de treinamento na aptidão física de mulheres idosas. Gerontologia 5(4): 162-170, 1997.

(2) RASO, Vagner; ANDRADE, Erinaldo Luiz; MATSUDO, Sandra Mahecha; MATSUDO, Victor Keihan Rodrigues; exercício aeróbio ou de força muscular melhora as variáveis da aptidão física relacionadas à saúde em mulheres idosas? Revista brasileira de atividade física & saúde v.2, n.3, pág. 36-49, 1997.

(3) RASO, Vagner; ANDRADE, Erinaldo Luiz; MATSUDO, Sandra Mahecha; MATSUDO, Victor Keihan Rodrigues; exercícios com pesos para mulheres idosas. Revista brasileira de atividade física & saúde v.2, n.4, pág. 17-26, 1997.

(4) MONTEIRO, Walace D.; AMORIM, Paulo R. S.; FARJALLA, Renato; FARINATTI, Paulo T.V.; força muscular e características morfológicas de mulheres idosas praticantes de um programa de atividades físicas. Revista brasileira de atividade física & saúde v.4, n.1, 1999.

(5) BARBOSA, Aline Rodrigues; SANTARÉM, José Maria; FILHO, Wilson Jacob; MARUCCI, Maria de Fátima Nunes; efeitos de um programa de treinamento contra resistência sobre a força muscular de mulheres idosas. Revista brasileira de atividade física & saúde v.5, n.3, 2000.

(6) ANTONIAZZI, Regina Maria Copetti; PORTELA, Luiz Osório Cruz; DIAS, José Francisco Silva; SÁ, Clodoaldo Antônio de; MATHEUS, Silvana Corrêa; ROTH, Maria Amélia; MORAES, Luiz Bragança de; RADINS, Eduardo; MORAES, Jones de Oliveira de; alterações do VO2 máx. de indivíduos com idade entre 50 e 70 anos, decorrente de um programa de treinamento com pesos. Revista brasileira de atividade física & saúde v.4 n.3 1999.

Hipertensão Arterial

Hipertensão Arterial


Hipertensão Arterial
Sinônimos: Pressão alta
O que é hipertensão arterial?
hipertensão arterial (pressão alta) é das doenças de maior prevalência na população. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) estima que haja 30 milhões de hipertensos, cerca de 30% da população adulta. Entre as pessoas com mais de 60 anos, mais de 60% têm hipertensão. No mundo, são 600 milhões de hipertensos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Embora o problema ocorra predominantemente na fase adulta, o número de crianças e adolescentes hipertensos vem aumentando a cada dia. A SBH estima que 5% da população com até 18 anos tenham hipertensão – são 3,5 milhões de crianças e adolescentes brasileiros.
A pressão alta caracteriza-se pela presença de níveis de pressão arterial elevados associados a alterações no metabolismo do organismo, nos hormônios e nas musculaturas cardíaca evascular.
Considerada um dos principais fatores de risco de doença, é responsável por cerca de 40% dos casos de aposentadoria precoce e de absenteísmo no trabalho em nosso meio. É uma condição de causas multifatoriais que deve receber a atenção e o cuidado de todos.

Quais são as causas?
Em 95% dos casos, a causa da hipertensão arterial (HA) é desconhecida, sendo chamada de HA primária ou essencial. Nesses pacientes, ocorre aumento da rigidez das paredes arteriais e a herança genética pode contribuir para o aparecimento da doença em 70% dos casos.
Nos demais, ocorre a HA secundária, ou seja, quando uma determinada causa predomina sobre as demais, embora outras possam estar presentes. É o caso da:
  • HA por doença do parênquima renal
  • HA renovascular: provocada por algum problema nas artérias renais. O rim afetado produz substâncias que elevam a pressão arterial
  • HA por aldosteronismo primário
  • HA relacionada à gestação
  • HA relacionada ao uso de medicamentos; como corticosteróides, anti-concepcionais ou anti-inflamatórios
  • HA relacionada ao feocromocitomatumor que produz substâncias vasoconstritoras que aumentam apressão arterial, produzem taquicardiacefaléia e sudorese
  • HA relacionada a outras causas
Quem está em risco para desenvolver esta condição?
Pessoas com história familiar de hipertensão podem apresentar maior risco para a doença. Pesquise se em sua família existem pessoas hipertensas. Caso faça parte deste grupo, procure orientação sobre como começar a prevenir a hipertensão.
Níveis elevados de pressão arterial são facilitados por: elevada ingestão de sal, baixa ingestão de potássio, alta ingestão calórica e excessivo consumo de álcool. Os dois últimos fatores de risco são os que mais contribuem para o desenvolvimento de peso excessivo ou obesidade, que estão diretamente relacionados à elevação da pressão arterial. O papel do teor de cálcio, magnésio e proteína da dieta na prevenção dapressão arterial ainda não está definido.
O estresse psicológico e o sedentarismo ainda aguardam provas mais definitivas de participação como fatores de risco, embora existam evidências de que sua modificação pode ser benéfica no tratamento da hipertensão arterial.
O aumento do risco cardiovascular ocorre também pela agregação de outros fatores, tais como tabagismo e dislipidemias - alterações nos níveis de colesterol e triglicérides, intolerância à glicose e diabetes mellitus.

Como o médico faz o diagnóstico?
diagnóstico é feito pela aferição (medida) cuidadosa da pressão arterial em mais de uma oportunidade. As medidas devem ser obtidas em ambos os membros superiores e, em caso de diferença, utiliza-se sempre o braço com o maior valor de pressão para as medidas posteriores.
A posição recomendada para a medida da pressão arterial é a sentada. A medida nas posições ortostática e supina deve ser feita pelo menos na primeira avaliação em todos os indivíduos e em todas as avaliações em idosos, diabéticos, portadores de disautonomias, alcoolistas e/ou em uso de medicação anti-hipertensiva.
As medidas devem ser realizadas por profissionais experientes e usando um equipamento devidamente calibrado.
Os médicos usam a tabela abaixo para classificar a hipertensão:
Classificação da pressão arterial de acordo com a medida casual no consultório (> 18 anos):




Classificação da PA
PA sistólica (mmHg)
PA diastólica (mmHg)
Ótima
<120
<80
Normal
< 130
< 85
Limítrofe
130-139
85-89
Hipertensão estágio 1
140–159
90–99
Hipertensão estágio 2
160-179
100-109
Hipertensão estágio 3
> 180
> 110
Hipertensão sistólica isolada
> 140
< 90


Quando as pressões sistólica e diastólica de um paciente situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificar a pressão arterial.

Quais as opções de tratamento disponíveis?
Existem dois tipos de tratamento para os hipertensos: não-medicamentoso e medicamentoso.
Um estilo de vida saudável é fundamental para controlar fatores ambientais que influenciam negativamente apressão arterial. Uma alimentação rica em frutas, verduras e vegetais, evitar a  ingestão excessiva de sal , combater o sedentarismo e a obesidade, evitar o álcool e o cigarro colaboram para a redução da pressão arterial e para a diminuição do risco cardiovascular.
Quando essas medidas não são suficientes para controlar a pressão arterial, o médico pode optar por introduzir medicações hipotensoras com o objetivo de reduzir a morbidade e a mortalidade cardiovasculares. O tratamento medicamentoso deve estar sempre associado ao tratamento não-medicamentoso citado acima.
Existem vários medicamentos usados para controlar a hipertensão, como diuréticos, inibidores da ECA, bloqueadores do receptor AT1 e bloqueadores dos canais de cálcio. Às vezes, é necessário que o médico oriente uma associação de anti-hipertensivos.
O objetivo é reduzir a pressão arterial para valores inferiores a 140 mmHg de pressão sistólica e 90 mmHg depressão diastólica, respeitando-se as características individuais, a presença de outras doenças e a qualidade de vida dos pacientes.

Quais são as complicações da doença?
O aumento contínuo da pressão arterial faz com que ocorram danos às artérias. Elas tornam-se mais espessadas e estreitadas, podem começar a ter placas de gordura aderidas a sua superfície, dificultando o fluxo sangüíneo. As artérias vão perdendo sua elasticidade, podendo entupir ou romper.
Essas complicações da hipertensão atingem mais freqüentemente o coração, cérebro, rins, olhos e artérias periféricas. Podendo levar ao infarto agudo do miocárdio (IAM), insuficiência cardíaca, arritmias cardíacas,acidente vascular cerebralinsuficiência renal, problemas oculares como diminuição da visão e alterações naretina ou problemas circulatórios.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico?
- Quais as conseqüências da hipertensão se não houver tratamento? 
- Quais as chances dos filhos de indivíduos hipertensos apresentarem a doença? 
- A hipertensão atinge com maior freqüência algum grupo específico de pessoas? 
- Até quando vou fazer uso de medicamentos para controlar minha pressão arterial?
- Existem grupos de ajuda para pessoas com hipertensão? Onde encontrá-los?
- Quais são os efeitos colaterais das medicações usadas no controle da pressão alta?


Fontes:
 Manuais de Cardiologia
III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial

ABC.MED.BR, 2008. Hipertensão Arterial. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/hipertensao-arterial/22140/hipertensao+arterial.htm>. Acesso em: 2 nov. 2012.



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

DIABETES E EXERCÍCIO FÍSICO

Controle Glicêmico, Diabetes Mellitus e Exercício Físico

Caros amigos, nos dias de hoje vivemos uma enorme epidemia de doenças, dentre elas hipertensão arterial, osteoporose, dislipidemias, e diabetes. Esta última, somente no Brasil existem 12 milhões de pessoas. Quem nunca se deparou com um aluno diabético para a pratica de exercícios? Agora vamos tratar de aspectos importantes que vão auxiliar o profissional de Educação Física a entender um pouco mais desta patologia.

1ª Quando um aluno deste chega temos que saber qual é o tipo de diabetes que ele possui, pois o tipo de diabetes irá influenciar diretamente na prescrição do exercício. Se o aluno possui Diabetes Tipo 1 significa que seu pâncreas não produz mais o hormônio chamado Insulina então ele tem que administrar doses deste hormônio via exogena, se ele possui Diabetes Tipo 2 significa que o seu pâncreas ainda produz insulina mais esta insulina sofre uma resistência para conseguir realizar a sua função, fazer a entrada da glicose nas células. O aluno tipo 2 geralmente administra medicamentos via oral para a diminuição desta resistência.

2ª No aluno diabético tipo 1 temos que saber qual o tipo de insulina que ele faz uso, porque temos que conhecer o tempo de ação e os picos de ação de cada uma. A insulina divide-se relativamente ao seu período de ação. Cada uma é caracterizada pela diferença de tempo entre o início da ação e pela duração dessa ação. 
Insulina de ação rápida 

A insulina de ação rápida permite um bom controle da glicemia após as refeições. Esta insulina começa a fazer efeito logo após a injeção e o seu pico máximo é atingido 3 a 5 horas após a mesma. Para maximizar o efeito e prevenir uma situação de hipoglicemia, é necessário fazer a refeição cerca de meia hora após ter tomado esta insulina. 

Análogos da insulina de ação rápida 
Os análogos da insulina de ação rápida foram criados para iniciarem a sua ação logo após a injeção. Isto significa que não tem que esperar entre a injeção e a sua refeição. O efeito perdura durante 1 a 3 horas, que é um período de tempo para controlar a sua glicemia após as refeições, mas com riscos reduzidos de hipoglicemia entre refeições e durante a noite.
NPH -insulina de ação lenta 
Os preparados de ação lenta, tal como a insulina NPH, começam a fazer efeito depois de decorrido um período maior de tempo e também duram mais. A insulina NPH inicia a sua ação uma hora e meia após ter sido tomada e o seu efeito dura até 24 horas.
Insulina pré-misturada 
Se necessita tomar uma combinação dos dois tipos de insulina, a insulina pré-misturada pode é uma solução. Trata-se de misturas já feitas com os dois tipos de insulinas, rápida e lenta em diferentes proporções. Isto significa que pode injetar os dois tipos de insulina de uma só vez, não necessitando, portanto, de injetar cada uma separadamente. Contudo, há outros tipos de insulina que garantem um melhor controle glicêmico do diabético.
Tabela de Ação dos Tipos, Ação, Picos de Ação, Duração Efetiva e Máxima da Insulina.


Para nossos alunos que fazem uso de insulina, devemos tomar cuidado com o começo da ação e principalmente com o pico de ação, pois estes alunos estão mais suscetíveis a Hipoglicemia. Em uma pessoa normal é mais difícil acontecer este quadro porque a liberação de Glicogênio/Glicose, pelo fígado, irá suprir a falta na corrente sanguínea e manter as funções cerebrais normais, visto que o SN usa a glicose como combustível para se manter. Com a Hipoglicemia, o SN fica sem "energia" então começa a falhar apresentando déficit cognitivo. 

3ª A insulina deve ser administrada por via sub-cutânea (debaixo da pele). Nas áreas com pouco tecido adiposo (gordura) podese usar as agulhas ultra-fine. Regiões pouco utilizadas: Parte externa e superior dos braços e região superior dos glúteos. Regiões mais utilizadas: Parte anterior e lateral das coxas, região abdominal (com exceção da área imediatamente superior e inferior da cicatriz umbilical). Não é aconselhável a aplicação de insulina no mesmo local todos os dias. É importante fazer um rodízio sistemático das áreas de aplicação, possibilitando a absorção uniforme da mesma. Escolha uma das áreas sugeridas na ilustração acima e utilize-a para aplicação durante uma semana, mantendo a distância de 3cm entre uma injeção e outra. Na semana seguinte, escolha outra região e assim por diante. Lembrar que, antes de uma atividade física, não se deve usar insulina no grupo muscular que será mais exercitado. Procure outra região para aplicação, pois o aumento do fluxo sanguíneo nesta região acarretará em uma absorção mais rápida da insulina e, conseqüentemente, em maior risco de hipoglicemia.

4ª Temos que interpretar e saber os exames mais comuns para os alunos diabéticos. O primeiro é o Controle da Glicemia Diária feita através do medidor de glicemia, estes que encontramos em qualquer farmácia, e que é fundamental pois ele nos dá a noção do "saldo atual" da glicemia sanguínea. Em posse desses valores vamos orientar o nosso aluno a praticar ou não o exercício do dia, mais vamos tratar disto mais a frente. Outro exame fundamental é a Hemoglobina Glicosilada, ou Hemoglobina Glicada ou A1C (Sociedade Brasileira de Diabetes, 2008), este exame é feito somente em laboratório onde é analisado a quantidade de glicose que liga proteínas (glicação) as hemoglobinas. Este exame consegue analisar um período de 60 até 120 dias antes do exame e fornece um "saldo médio" de como se comportou a quantidade de glicose circulante.
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2008.

5ª Com a glicemia acima da média recomendada, por exemplo 300 mg/dl, temos o seguinte quadro: o nosso aluno está com a corrente sanguínea cheia de glicose mais sem insulina para ela entrar nas células, passarem pela fermentação láctica e serem oxidadas no ciclo de Krebs,. Diante disso o corpo então, laça mão das reservas de Ácidos Graxos para serem oxidados e fornecerem energia. Alguém pode pensar que isso seria bom pois os diabéticos não teriam um percentual de gordura alto, porem com a oxidação excessiva de gordura irão se formar Corpos Cetônicos levando o diabético a um quadro de Cetoácidose Metabólica podendo ir a coma.

6ª Para alunos diabéticos tipo 2 devemos tomar cuidado com a intensidade do treinamento. Intensidade acimas do 2º Limiar Ventilatório, consome muito carboidrato, lembrando que este aluno tem resistência a insulina, causada por exemplo pelo excesso de gordura corporal, então para ele intensidades abaixo do 2º Limiar Ventilatório, em uma zona aeróbica, é mais recomendado. Para alunos diabéticos tipo 1, trabalhos aeróbicos são recomendados, porem eles podem fazer esforços mais intensos ou de força, visto que com a aplicação da insulina ele corrija este excesso de glicose liberada pela quebra do glicogênio.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

EMAGRECER

10 DICAS PARA UM EMAGRECIMENTO SAUDÁVEL

Por:
Roberta Stella 
Nutricionista formada pela Universidade de São Paulo (USP)
10 dicas para o emagrecimento saudável

Comer, comer, comer! Para quem quer emagrecer, a comida não sai da cabeça 24 horas por dia. 
O que era um ato espontâneo, passa a ser pré-determinado. Explica-se: emagrecer requer horários para as refeições, não poderá mais ir correndo para a geladeira a qualquer momento só para satisfazer uma mera vontade.
Alimentar-se é fonte de prazer, mas, primeiramente, fonte de energia e nutrientes para o organismo.
Convenhamos, quando se fala em dieta ou disciplina alimentar quem é que não torce o nariz? Quem é que não acha que vai cair de pára-quedas em um campo de concentração, onde irá tocar a sirene da alimentação sem gosto?  
Esqueça tudo isso! Alimentação sem sabor e altamente restrita significa caminho oposto do emagrecimento saudável. Isso mesmo. Antes de dar pulos de alegria é bom saber e ter certeza do que pretende para você.
Emagrecer por estética só para entrar naquele vestido que insiste em ficar justo ou para entrar na calça de um ano atrás que tinha caimento perfeito faz com que loucuras sejam cometidas. Tenta-se de tudo. Dias e dias ingerindo somente saladas. É a dieta verde! Dias e dias bebendo só sucos. É a dieta da vitamina! Dias seguidos engolindo a mesma sopa. Que dieta é essa?
Atitudes emergenciais trarão sucesso? Depende do que se entende por sucesso. Se ele significa ir àquela festa com o tão sonhado vestido, parabéns! Um conselho? Prepare-se para o que virá. Não se desespere se, na semana seguinte, encontrar dificuldades em entrar na mesma peça de roupa. Agora, se pretende mudar a alimentação para ter um corpo mais saudável, mais disposto e mais bonito, a conversa é outra.
Não há fórmulas mágicas. Se quer uma receita para te ajudar a emagrecer, sem segredos, atividade física! Será bom estar mais disposto e, de quebra, queimar calorias e melhorar o condicionamento físico.
Emagrecer lentamente é desestimulante, já que não vê os resultados rapidamente? E o que dizer das várias tentativas frustradas? Como se sente quando se recorda de tantos sacrifícios?
Então, siga as 10 dicas para emagrecer de forma saudável. E, é claro, duradouro.
1. Não tenha pressa. Se está acima do peso, pergunte-se há quanto tempo carrega esse excesso.
2. Corrija gradativamente a sua atitude em relação aos alimentos.
3. Não exclua de um dia para outro aquele alimento que só de pensar dá água na boa. Na verdade, nunca o exclua, mas saiba quando e quanto pode ingerí-lo.
4. Controle a ansiedade. Encontre uma distração ou um hobby que faça com que a sua atenção desvie da comida.
5. Estipule horários para as refeições.
6. Deixe de comer aquele doce e substitua pela fruta da sua preferência.
7. Beba muita, mas muuuuuita água.
8. Deixe o seu prato colorido. Saladas e legumes devem estar presentes diariamente no almoço e jantar.
9. Se alguém notar que está adotando novos hábitos e perguntar se está de "regime", mande um audível "não". Muitas pessoas adoram sabotar as boas intenções alheias.
10. Confie em você! Tenha sempre uma atitude positiva. Estar determinada e confiante é mais do que meio caminho andado para atingir o seu objetivo.      

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Dicas para uma boa prova de natação em águas abertas

Colunista do ativo.com explica tudo o que você sempre quis saber sobre natação em águas abertas, com dicas para uma boa prova da largada à chegada em uma maratona aquática

Por Ademir Paulino 


A maioria dos nadadores que faz provas de águas abertas como o triathlon, aquathlon e travessias treina em piscina, e isso muitas vezes pode se tornar um problema, porque nadar em piscina é muito diferente do que nadar no mar ou em uma represa.

Treino muitos atletas de bom nível que não conseguem render no mar tão bem quanto fazem na piscina, e o contrário também acontece, nadadores medianos na piscina que conseguem render melhor em águas abertas.
O que é importante para nadar em águas abertas? É necessário adaptar técnica? Todas essas questões tentarei responder nesta matéria.
Na natação de águas abertas existem alguns pontos que considero fundamentais e alguns podemos treinar na piscina. Uma diferença na técnica, que deve ser adaptada, é a respiração, que em águas abertas deve ser frontal. Durante os seus treinos na piscina sugiro que quando fizer os tiros faça ao menos uma respiração frontal a cada 25 metros.
O fato de levantar a cabeça para respirar para ver o ponto de referência ou a boia faz com que a resistência frontal seja maior, e com isso o desgaste também cresce, portanto, quanto menos você precisar olhar pra frente numa prova melhor.
Navegação: é a capacidade de se orientar em águas abertas, esse é um ponto principal para conseguir fazer boa natação. O que muitas vezes atrapalha a navegação é a dificuldade que os atletas têm de nadar em grupo. Procure achar o seu espaço e se preocupe apenas em nadar na direção que você traçou e, se possível, não pare de nadar.
Sugestões: antes da largada procure observar o percurso da prova e se possível ache pontos de referência de fácil visualização, ex: alguma montanha, uma árvore alta, algo que quando estiver nadando e fizer a respiração frontal possa ver com mais facilidade. Faça um aquecimento no local da prova e procure observar se as bóias estão alinhadas traçando assim o seu trajeto ideal.

Durante a largada: se posicione de maneira que facilite a sua rota e corra para o mar observando as bóias ou o ponto de referência antes de começar a nadar, isso é fundamental para se posicionar porque a visão muda totalmente quando se está nadando.
Durante a prova: confie na sua navegação, muitas vezes o grupo dos primeiros nadadores erra e todos que estão atrás acabam cometendo o mesmo erro de navegação. Mesmo que existam muitas pessoas ao seu redor procure se concentrar em nadar, e de maneira nenhuma empurre ou puxe os atletas ao seu lado mesmo que eles façam isso.
Se todos estiverem pensando apenas em nadar, por mais apertado que esteja, os choques podem acontecer, porém, dessa maneira ninguém se prejudica. O que acontece muitas vezes é que os nadadores por não estarem acostumados a nadar em grupo acabam puxando o pé do outro ou empurrando, o que prejudica ambos porque a adrenalina aumenta, junto com a frequência cardíaca.
Saída da água: nadar até que um dos braços raspe as mãos no chão. A maioria dos atletas levantam antes e isso causa mais desgaste, além de ser mais lento. No mar, se houver ondulação, é valido se aproveitar disso para pegar um “jacaré”.
Esteira: assim como acontece no Ciclismo, onde os atletas formam um grande pelotão a fim de se beneficiar do vácuo, na natação a situação é semelhante. Nadar atrás de outro atleta, na esteira (tem que ser próximo dos pés), ajuda bastante por dois motivos: as moléculas da água estão quebradas e se forma atrás uma espécie de esteira, o que facilita pra quem esta nessa posição.
Nos treinos da piscina você pode treinar como se estivesse nadando em águas abertas, nunca se esquecer de sempre fazer a respiração frontal, outro treino que acho importante é dividir a raia com muitos atletas a fim de treinar a atenção e aquela sensação de estar em grupo.
Faço com meu grupo de triatletas uma vez a cada quinze dias um treino que tiro todas as raias da piscina improviso três boias e nadamos como se estivéssemos no mar, treinando virada de boia, respiração frontal e as ultrapassagens, uma adaptação para não precisar ir até a praia.
Bons Treinos!

HORÁRIO E LOCAIS DE TREINO

HORÁRIO DOS TREINOS


DIA

ATIVIDADE
LOCAL
HORARIOS
SEGUNDA
CORRIDA

LARGO DA MATRIZ
(em frente ao Ferreirão)

17:30h às 18:30h
18:30h às 19:30h
NATAÇÃO

HIDROMANIA
(por trás do INSS)

20:00h às 21:00h
TERÇA
CORRIDA

LARGO DA MATRIZ
(em frente ao Ferreirão)

17:30h às 18:30h
18:30h às 19:30h
NATAÇÃO

HIDROMANIA
(por trás do INSS)

20:00h às 21:00h
CICLISMO

LARGO DA MATRIZ
(em frente ao Ferreirão)

19:00h às 21:00h
QUARTA
CORRIDA

LARGO DA MATRIZ
(em frente ao Ferreirão)

17:30h às 18:30h
18:30h às 19:30h
NATAÇÃO

HIDROMANIA
(por trás do INSS)

20:00h às 21:00h
QUINTA
CORRIDA

LARGO DA MATRIZ
(em frente ao Ferreirão)

17:30h às 18:30h
18:30h às 19:30h
NATAÇÃO

HIDROMANIA
(por trás do INSS)

20:00h às 21:00h
CICLISMO

LARGO DA MATRIZ
(em frente ao Ferreirão)

17:30h às 18:30h
18:30h às 19:30h
SEXTA
CORRIDA

LARGO DA MATRIZ
(em frente ao Ferreirão)

17:30h às 18:30h
18:30h às 19:30h
NATAÇÃO

HIDROMANIA
(por trás do INSS)

20:00h às 21:00h
SÁBADO
CORRIDA

Treino Especial
(local a ser definido)

de acordo com a prescrição.
NATAÇÃO

Treino Especial
(local a ser definido)

de acordo com a prescrição.
CICLISMO

Treino Especial
(local a ser definido)

de acordo com a prescrição.